
Que dores emocionais existem, ok! Que se potencializaram no isolamento, fato!
Mas quais foram os impactos físicos das dores da alma?
Onde essas dores se refletiram no nosso corpo? Elas surgiram ou estão disfarçadas de outra coisa?
A somatização é um mecanismo silencioso.
De repente a cabeça dói, a respiração muda, a fome aumenta, o sono some.
O coração aperta, a TPM se alonga, as espinhas dão crias, o cabelo cai.
A libido “dorme”, o álcool acostuma, o joelho “estrala”, o sangue “esquenta”.
Parece acaso, sem nexo, sem sentido. Mas aquela mágoa não tratada, aquele trauma mal curado, aquela perda “engolida”, aquele medo escondido não somem. Eles se travestem de doenças “comuns” que escondem um mundo desconhecido.
Conhecer nosso corpo é básico. Estar atento aos sinais é autoconhecimento “raiz”. Porém, antes do sintoma, é preciso entender a causa.
Nem toda ressaca vem do “gelo”. Nem toda azia foi da “pipoca”. Essas desculpas foram ditas pra tornar a explicação mais fácil.
Difícil mesmo é saber e enfrentar o que houve antes disso.